Ao que tudo indica, agora é só mesmo uma questão de mais alguns ajustes e um pouco mais de tempo para o novo salário mínimo ser anunciado.

O piso nacional, atualmente em R$ 1.302, deve subir para R$ 1.320 em maio.

O valor foi uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas que ainda não pôde ser cumprida por falta de espaço fiscal, uma fez que aumentar o salário-mínimo causa impactos diretos nos gastos da Previdência Social.

No entanto, esta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, no evento de comemoração do Partido dos Trabalhadores, que estudo para o reajuste está pronto e assessores da equipa econômica confirmaram a informação com colegas jornalistas, afirmando que o anúncio do novo valor deve ser feito no Dia do Trabalho, comemorado em primeiro de maio.

Além reajuste do salário mínimo, estudos da equipe econômica, segundo Haddad, também já avaliaram a viabilidade de ajuste na faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física, de 1.903,98 para R$ 2.640,00.

Nesse caso, no entanto, valendo apenas a partir do ano que vem.

Lembrando que a promessa de campanha é subir a faixa de isenção para R$ 5.000.

Em conversas com a imprensa, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, já disse que a promessa será cumprida, mas de forma gradual, porque o governo não tem condições fiscais de bancar essa medida de imediato.