Instituições financeiras vão compartilhar informações sobre fraudes e golpes para a prevenção de novos casos, com a preservação do sigilo bancário.
A norma foi aprovada na semana passada em reunião entre o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central e será implementada até primeiro de novembro.
Ela prevê a criação de um sistema eletrônico para o registro e a consulta das informações, sobre possíveis ocorrências ou tentativas de fraudes que foram identificadas.
As instituições vão precisar do consentimento dos clientes, para compartilhar dados referentes a golpes.
O objetivo é possibilitar a identificação de quem executou ou tentou executar a fraude, além dos dados da conta destinatária.
A iniciativa busca acompanhar o crescimento dos meios digitais de transações financeiras e pagamentos, e do aumento dos crimes cibernéticos no sistema bancário.
Para se ter ideia do avanço das fraudes, o número de ocorrências passou de dois milhões e 600 mil, em 2020, para quatro milhões e 100 mil em 2021.