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Alimentos ficam mais caros e puxam custo de vida do brasileiro em novembro.
É o que mostra o Índice Geral de Preços-Mercado, apurado pela Fundação Getúlio Vargas.
Na média, o avanço foi de 0,58 por cento.
Mas alguns itens subiram bem mais do que isso.
Casos da batata e da cebola, os principais vilões, que tiveram altas de 21 e 38 por cento.
Problemas climáticos, que causaram prejuízos no campo, ajudam a explicar os aumentos.
Passagem de avião e conta de luz mais caras também aparecem na lista dos itens que mais puxaram o custo de vida do brasileiro.
No geral, quando se analista os principais gastos das famílias, como alimentação, transporte, saúde e educação, o aumento médio foi de 0,42 por cento, em novembro.
A alta só não foi maior porque gasolina, leite, tomate e aluguel, por exemplo, ficaram mais baratos.
O IGP-M como um todo subiu 0,59 por cento.
Isso porque além dos preços cobrados dos consumidores, o indicador ainda leva em conta, entre outras coisas, as despesas da construção civil e do setor industrial, que também subiram.
Mesmo assim, no acumulado de um ano pra cá, o IGP-M, usado como base para o reajuste de boa parte dos contratos de aluguel no País, caiu quase três e meio por cento.