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O Brasil registrou, entre 2013 e 2022 um aumento significativo no número de solicitações de residência de longa duração, o que geralmente é feito pelo imigrante que escolhe o Brasil para estabelecer moradia.
De acordo com relatório do Observatório das Migrações Internacionais, o OBMigra, órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, em 2013 a Polícia Federal registrou 105.094 solicitações de residência no Brasil: cerca de 4 em cada 10 temporárias e o restante, 6 em cada 10, de longa duração.
Já em 2022, o volume de registros de residência passou a 1,2 milhão, e 8 em cada 10 pedidos foram de autorização para permanecer por longo período aqui no nosso país.
Outros dados interessantes apresentados pelo OBMigra são em relação ao nascimento de filhos de imigrantes e a casamentos.
Nos nove anos analisados, quase 130 mil bebes, filhos de imigrantes, nasceram no Brasil.
Em 2013, a maioria das crianças nascidas de mães imigrantes era filho de mulheres vindas da Bolívia e do Paraguai; naquele ano, as mulheres chinesas ficaram na terceira posição.
Em 2016, as mães haitianas superam as chinesas e, em 2019, as venezuelanas passam a ocupar o primeiro posto, seguidas por haitianas e bolivianas.
Em relação a casamentos envolvendo imigrantes, foram registrados 66,3 mil desde 2013. Uniões entre o homem imigrante e mulher brasileira responderam por 59% e o matrimônio entre homem brasileiro e mulher imigrante somou 28% dos matrimônios registrados.
Os demais casamentos, 13%, foram uniões em que ambos os cônjuges eram imigrantes.