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Nesta sexta-feira (8), o jornal O Estado de São Paulo publicou um editorial intitulado “A Imoralidade de Lula”, no qual critica duramente a política externa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O texto acusa Lula de ridicularizar dissidentes políticos e celebrar ditadores, tendo como critério único a oposição do país ao Ocidente e aos Estados Unidos.
O editorial afirma que Lula abandonou o histórico da diplomacia brasileira de prudência, neutralidade e respeito à democracia, adotando uma postura que prejudica o Brasil e sua política externa. O jornal também critica a defesa de ditaduras e ditadores feita por Lula, desde que estes se oponham aos Estados Unidos.
Um dos exemplos citados pelo Estadão foi a fala de Lula em apoio ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e em ironia à líder oposicionista, María Corina Machado, que foi proibida de disputar as eleições pela Suprema Corte chavista. O jornal considera essa postura de Lula como um padrão de comportamento que relativiza as barbaridades cometidas por regimes autoritários.
Além disso, o periódico critica a visão de democracia de Lula, afirmando que para ele, democracia não tem a ver com soberania popular, liberdade de expressão e de imprensa, mas sim com a intransigência com qualquer forma de arbítrio de tiranos. O editorial também menciona a defesa que Lula faz aos regimes autoritários em Cuba e na Nicarágua.
O jornal conclui o editorial afirmando que Lula se descredencia como “líder global digno de respeito” e que sua postura debilita a política externa brasileira ao se alinhar ao que há de mais retrógrado e autoritário.