O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu reduzir a taxa básica de juros do país, a Selic, em meio ponto percentual. Com esse sexto corte consecutivo, iniciado em agosto do ano passado, a Selic agora está em 10,75%, seu menor nível em dois anos.

O governo tem defendido a redução dos juros como forma de estimular a economia. Com taxas mais baixas, o crédito se torna mais acessível, incentivando o consumo das famílias e os investimentos das empresas. Por outro lado, juros muito baixos podem acarretar em aumento da inflação, o que requer um equilíbrio delicado por parte do Banco Central.

Além da redução atual, o Copom sinalizou a possibilidade de um novo corte na próxima reunião, em maio, desde que as projeções econômicas se confirmem. A decisão de cortar os juros foi baseada na avaliação de que a economia está sob controle, mas o momento exige cautela e equilíbrio para evitar pressões inflacionárias.

Essa medida visa impulsionar a atividade econômica, que tem enfrentado dificuldades devido à pandemia e à crise econômica. A expectativa é que a redução da Selic estimule o consumo e os investimentos, contribuindo para a recuperação gradual da economia brasileira.