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A arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas do governo federal alcançou o montante recorde de R$ 186 bilhões em fevereiro, representando um aumento de 12,3% em termos reais em relação ao mesmo período do ano anterior, descontada a inflação. Este é o maior valor já registrado para o mês de fevereiro pela Receita Federal.
Dentre os fatores que impulsionaram esse crescimento, destacam-se a retomada da cobrança de impostos sobre os combustíveis, que estavam suspensos, e a tributação de fundos de investimentos exclusivos. Além disso, o aumento do consumo pelos brasileiros contribuiu significativamente, uma vez que o crescimento das vendas está diretamente ligado ao aumento da arrecadação.
O Ministério da Fazenda mantém a meta de zerar o déficit nas contas públicas em 2024, o que depende, em grande parte, do aumento da arrecadação de impostos. Isso possibilitaria a realização de mais obras e tornaria o Brasil um país mais atrativo para investidores.
No entanto, o mercado financeiro considera essa meta ambiciosa e estima um déficit nas contas públicas em torno de R$ 80 bilhões. Ainda assim, a arrecadação recorde em fevereiro sinaliza um cenário positivo para a economia brasileira, que busca se recuperar dos impactos da pandemia e fortalecer sua base fiscal.