O ex-jogador de futebol Robinho foi preso pela Polícia Federal em Santos e passou por audiência de custódia antes de ser encaminhado ao complexo penitenciário de Tremembé na noite de quinta-feira, 21 de março. A prisão ocorreu no condomínio onde ele tem residência, na orla de Santos.

Robinho foi condenado a 9 anos de prisão, em regime inicial fechado, pelo estupro coletivo de uma mulher albanesa cometido em 2013, em Milão, na Itália. A sentença da Justiça italiana foi homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A movimentação para a prisão começou quando a presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura, assinou um ofício determinando a expedição do mandado de prisão. O juiz federal Mateus Castelo Branco Firmino atendeu à decisão e autorizou a prisão de Robinho.

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu um pedido de habeas corpus da defesa do ex-jogador. Fux argumentou que o STJ cumpriu os acordos de cooperação internacional entre Brasil e Itália ao homologar a sentença.

Os ministros do STJ decidiram pela prisão imediata de Robinho, divergindo de uma ala que argumentava que a prisão deveria ocorrer somente após o trânsito em julgado. Robinho deverá cumprir a pena em regime fechado devido à gravidade do crime, seguindo as normas da Lei de Crimes Hediondos e da Lei de Execução Penal brasileiras.