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O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, parece ter impulsionado o uso do cheque especial entre os brasileiros. Esta modalidade de crédito, conhecida pela facilidade de acesso e altas taxas de juros, é acionada quando o saldo da conta bancária fica negativo.
Segundo um estudo da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o uso do cheque especial teve um aumento significativo nos últimos anos. Em 2021, o crescimento foi de 12,6%, seguido de um salto de 23,2% em 2022 e mais 7,4% no ano passado.
A Abecs atribui esse crescimento ao impacto do Pix, que foi lançado em novembro de 2020. Antes da introdução desta plataforma de pagamento, o aumento no uso do cheque especial era mais modesto, com uma alta de apenas 4,5% em 2019.
A entidade alerta para a preocupação com a taxa de inadimplência associada ao uso do cheque especial. Dados indicam que muitos consumidores estão utilizando o Pix para realizar transações com recursos que não possuem, recorrendo assim ao crédito emergencial. Nos primeiros três meses deste ano, a taxa de inadimplência no cheque especial atingiu 12%, enquanto a do cartão de crédito foi de 7,2%.
A popularidade do Pix, ao facilitar transações rápidas e imediatas, parece ter contribuído para um aumento no uso de linhas de crédito emergenciais, destacando a necessidade de maior educação financeira para evitar o endividamento excessivo.
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