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Um levantamento recente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR revelou uma situação alarmante nas escolas municipais e estaduais do Brasil: somente 11% dessas instituições possuem acesso à internet com velocidade adequada. Esse dado evidencia um problema crítico que afeta diretamente o processo de ensino e aprendizagem.
A pesquisa utilizou um medidor de qualidade de conexão em 32.379 escolas públicas com mais de 50 alunos no turno principal. Surpreendentemente, apenas 3.640 dessas unidades contavam com uma velocidade de download igual ou superior a um megabit por segundo, conforme recomendado pela Estratégia Nacional de Escolas Conectadas do governo federal.
Apesar de uma leve melhora na média de velocidade de download por aluno, que passou de 0,19 megabit por segundo em 2022 para 0,25 em 2023, a situação continua longe do ideal. O aumento é insuficiente para acompanhar as demandas educacionais contemporâneas que dependem cada vez mais de uma conectividade robusta e eficiente.
Do total de escolas estaduais e municipais, 89% estão conectadas à internet. No entanto, essa conectividade muitas vezes é insuficiente para suportar atividades pedagógicas significativas. Apenas 62% das escolas utilizam a conexão para fins educacionais, e apenas 29% dispõem de computadores, notebooks ou tablets para que os estudantes acessem a rede.
A falta de uma infraestrutura tecnológica adequada nas escolas brasileiras não só limita o acesso dos alunos a recursos educacionais modernos como também compromete a qualidade do ensino. Em um mundo cada vez mais digital, garantir uma internet de qualidade nas escolas deve ser uma prioridade absoluta para promover a inclusão digital e preparar os estudantes para os desafios do futuro.