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O peso dos impostos sobre o bolso dos brasileiros voltou a crescer de forma significativa em outubro, quando a arrecadação de tributos atingiu R$ 325 bilhões, conforme dados do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo. Esse valor é consideravelmente maior que o registrado no mesmo mês do ano passado, que foi de R$ 272 bilhões, e reflete um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior.
Apesar de a alta ser parcialmente atribuída a uma recuperação econômica e ao aumento do consumo, os especialistas alertam para fatores menos animadores que contribuem para a escalada na arrecadação. Além da inflação, que eleva o preço dos produtos e, consequentemente, dos impostos embutidos, houve também o retorno de tributos sobre combustíveis, que estavam suspensos. Isso significa que o aumento não resulta apenas de uma melhora na renda e no emprego, mas também do peso maior dos impostos indiretos que afetam diretamente os consumidores.
O impacto no bolso do cidadão é significativo: em média, cada brasileiro desembolsou cerca de R$ 1.500 em tributos apenas em outubro. Desde o início de 2024, a arrecadação total já ultrapassa a marca de R$ 3 trilhões, o que levanta questionamentos sobre o destino desses recursos e a eficiência na sua aplicação em serviços públicos essenciais, como saúde, educação e segurança.
Com uma carga tributária alta e pouco retorno direto ao cidadão, o aumento expressivo na arrecadação é visto com preocupação, reforçando a necessidade de uma reforma tributária que alivie o peso para quem mais sente o impacto dos impostos no dia a dia.