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A merenda escolar nas escolas públicas brasileiras passará por mudanças significativas para garantir uma alimentação mais saudável aos alunos. A nova diretriz do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) estabelece que, a partir de agora, apenas 15% dos alimentos oferecidos poderão ser processados.
O objetivo é incentivar o consumo de alimentos naturais e frescos, além de valorizar a produção local. A estratégia busca combater a obesidade infantil e melhorar a nutrição dos estudantes. Segundo o Ministério da Educação, a meta para 2026 é reduzir o limite de ultraprocessados para 10% da merenda escolar.
Atualmente, o programa atende cerca de 40 milhões de crianças e adolescentes em 150 mil escolas espalhadas pelos 5.570 municípios do país. Isso representa a oferta de 50 milhões de refeições diárias, totalizando cerca de 10 bilhões de merendas por ano, com um investimento anual superior a R$ 5,5 bilhões.
De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, a prioridade será a compra de alimentos vindos da agricultura familiar, com atenção especial para os produtos cultivados por mulheres agricultoras. O governo reforça que essa medida não apenas melhora a qualidade da merenda, mas também fortalece a economia local e a sustentabilidade alimentar.
A redução de ultraprocessados na alimentação escolar é vista como um passo essencial para combater doenças associadas à má alimentação, promovendo hábitos mais saudáveis desde a infância.