Ler é uma atividade que traz muitos benefícios.

Ler estimula o raciocínio, ajuda a aumentar a imaginação, melhora o vocabulário, desenvolve o pensamento crítico e estimula a capacidade de concentração, por exemplo.

A leitura é um hábito que segundo especialistas, deve ser cultivado desde a infância e juventude.

Mas, nessa lição de casa, o Brasil ainda deixa a desejar.

Análise de dados do exame internacional Pisa 2018, feita pelo Centro de Pesquisas em Educação, Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional, mostra que a maioria dos jovens brasileiros não têm o hábito de ler textos mais longos.

66 em cada 100 jovens de 15 e 16 anos afirmaram que o texto ou livro mais longo que leu durante aquele ano não passou de 10 páginas.

Ainda de acordo com a análise dos dados do Pisa, só 9,5% dos estudantes da faixa etária tinham lido, em 2018, texto com mais de 100 páginas.

É um percentual sete vezes inferior ao da Finlândia, por exemplo, que é uma nação bem-sucedida na educação. Lá, percentual de estudantes que leram em textos com mais de 100 páginas em 2018 beira os 73%.

Mas a marca brasileira é pequena mesmo na comparação com países vizinhos, aqui da América Latina.

No Chile, para se ter uma ideia, o percentual é de 64%; na Argentina e na Colômbia, o índice supera os 25%.