Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
O endividamento das famílias brasileiras segue uma tendência preocupante de alta, conforme revela a mais recente pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em maio, 78,8% das famílias estavam endividadas, marcando o terceiro mês consecutivo de aumento.
Comparando com abril, quando o índice era de 78,5%, e com maio do ano passado, que registrou 78,3%, a pesquisa indica uma piora na situação financeira das famílias. Entre os mais vulneráveis, aqueles que ganham até três salários mínimos, o endividamento alcançou 80,9%. Já entre os que ganham mais de dez salários mínimos, o percentual foi de 71,4%.
A CNC considera dívidas de diferentes tipos, incluindo cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimos e financiamentos. O estudo também aponta que 28,6% das famílias tinham dívidas em atraso em maio, mantendo o mesmo patamar de abril, mas uma ligeira melhora em relação aos 29,1% de maio do ano anterior.
Outro dado alarmante é o aumento das famílias que se consideram muito endividadas, que chegou a 17,8% em maio. Aquelas que declararam não ter condições de pagar suas contas em atraso e que, portanto, continuarão inadimplentes somam 12%.
A projeção da CNC é que o percentual de endividados deve continuar a crescer, podendo alcançar 80,4% das famílias brasileiras até dezembro. Esse cenário reforça a necessidade de medidas urgentes para conter o endividamento e promover a recuperação financeira das famílias.