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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central inicia mais uma rodada de reuniões nesta terça-feira para definir o futuro da taxa básica de juros, a Selic. Com a inflação ainda acima da meta, o cenário aponta para um novo aumento, que poderia elevar a taxa dos já altos 12,25% para 13,25%.
A persistência da inflação, que fechou 2024 com uma alta média de 4,83% — acima do teto de 4,5% estabelecido pelo governo —, reforça as críticas à condução da política econômica. Enquanto o Banco Central justifica a alta de juros como necessária para conter a escalada de preços, o impacto no consumo e nos investimentos é severo, prejudicando pequenos negócios e famílias que já enfrentam dificuldades financeiras.
Especialistas apontam que, apesar da promessa de ajuste fiscal e estímulo ao crescimento, as medidas do governo têm sido insuficientes para controlar a inflação e reativar a economia. Para 2025, as previsões continuam pessimistas: o mercado financeiro projeta uma inflação em torno de 5%, o que mais uma vez extrapolaria o teto da meta.
A estratégia de “combater inflação a qualquer custo” tem gerado dúvidas sobre a real eficácia das políticas adotadas. Com uma economia estagnada e o endividamento das famílias em alta, a elevação constante da Selic é vista por muitos como um remédio amargo que não está tratando a doença.
Em vez de estimular a produção e a geração de empregos, o governo parece preso a uma espiral de aumento de juros que penaliza a população mais vulnerável. O que se espera agora é uma mudança de rumo que priorize o crescimento econômico sem sacrificar ainda mais os brasileiros. O tempo está passando, e o custo da inação pode ser alto demais.