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Enquanto autoridades e instituições financeiras reforçam o discurso de combate às fraudes, os golpistas seguem em plena atividade, deixando um rastro de prejuízo e frustração. Um levantamento da Serasa Experian, revelado no “Relatório de Identidade Digital e Fraude 2025”, escancara a vulnerabilidade dos brasileiros diante do crime digital. Mais da metade da população já foi vítima de algum tipo de golpe, e 54% sofreram perdas financeiras reais.
O estudo entrevistou 877 pessoas de todas as regiões do país, revelando que cada vítima conhece, em média, duas ou três outras pessoas que também foram lesadas. O prejuízo mais comum fica entre R$ 100 e R$ 1.000, mas há casos em que os danos financeiros chegam a cifras muito maiores. O uso indevido de cartões de crédito lidera o ranking das fraudes, seguido por boletos falsos, PIX fraudulento e ataques de phishing, uma tática que ilude usuários a fornecerem seus dados pessoais e bancários a criminosos.
Os números por faixa etária revelam um dado alarmante: quanto mais velho o cidadão, maior a chance de ser alvo de fraudadores. Entre aqueles com mais de 50 anos, 57,8% já foram enganados. Apesar do crescente número de vítimas, a sensação de impunidade predomina. Processos judiciais arrastam-se por anos, enquanto bancos e empresas tentam se isentar da responsabilidade, deixando o consumidor sozinho para lidar com o rombo financeiro.
O Brasil vive uma epidemia de golpes digitais, impulsionada pela falta de fiscalização rigorosa e pela demora em punir criminosos. Enquanto isso, milhões de brasileiros seguem desprotegidos, vulneráveis à próxima fraude que, sem dúvida, já está a caminho.