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O Vale do Paraíba e o Litoral Norte registraram um aumento alarmante nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) neste ano, com alta de 183% em relação ao ano passado. Dados do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo mostram que, de janeiro a outubro de 2024, foram diagnosticados 241 casos da doença na região, contra 85 casos no mesmo período de 2023 e 89 em 2022.
O levantamento também revela um crescimento preocupante no número de mortes. Entre janeiro e outubro de 2024, a SRAG causou 31 óbitos, mais que o dobro dos 11 registrados no ano passado e acima dos 15 de 2022.
Segundo o pneumologista José Roberto Megda Filho, a queda na adesão à vacinação é um dos principais fatores para o avanço da SRAG, especialmente em grupos vulneráveis, como idosos e gestantes. “A Influenza B, que é uma das principais causas da SRAG, pode ser prevenida pela vacina. Com a redução da vacinação, o vírus se torna mais agressivo, aumentando o número de casos e, infelizmente, de mortes”, explicou o especialista.
A SRAG é uma condição grave que compromete a função respiratória e pode exigir internação. A síndrome pode ser causada por vírus, bactérias, fungos e outros agentes, e representa um risco crescente para a saúde pública, especialmente em períodos de baixa imunização.