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Apesar do avanço na conectividade registrado pelo Censo de 2022, que aponta que 90% da população do Vale do Paraíba vive em domicílios com acesso à internet, a qualidade e os custos dos serviços oferecidos pelas empresas de telefonia e internet seguem sendo alvos de duras críticas.
A falta de infraestrutura adequada e o descaso com regiões menos lucrativas deixam mais de 202 mil pessoas na região sem acesso à rede, um reflexo da desigualdade no setor. Em cidades menores, como Jambeiro, 1.143 residências ainda estão desconectadas, destacando a negligência das operadoras em garantir cobertura ampla e de qualidade.
Mesmo nas áreas “mais conectadas”, como São José dos Campos e Ilhabela, consumidores reclamam de serviços instáveis, quedas constantes de sinal e preços abusivos. O cenário é agravado pela ausência de concorrência efetiva e por práticas consideradas lesivas, como contratos confusos e pacotes que não entregam a velocidade prometida.
Além disso, as tarifas continuam a ser um obstáculo para milhões de brasileiros. Em uma região onde o acesso à internet é essencial para trabalho, estudo e lazer, a falta de compromisso das empresas em democratizar o serviço prejudica o desenvolvimento social e econômico.
O aumento na conectividade não pode ser celebrado enquanto tantas pessoas ainda enfrentam barreiras financeiras ou técnicas para acessar um serviço que deveria ser universal. Cabe às autoridades reguladoras e aos consumidores cobrarem das operadoras uma postura mais responsável e comprometida com a qualidade e inclusão digital.