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O custo de vida dos brasileiros teve um novo aumento, impulsionado principalmente pelo aumento nos preços dos alimentos. De acordo com a quarta medição de fevereiro do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getúlio Vargas, houve um aumento médio de 0,55% nos preços, considerando todos os setores pesquisados.
O IPC-S leva em conta os gastos da população com alimentação, habitação, vestuário, saúde, educação, transporte, despesas diversas e comunicação. No entanto, a alta mais significativa foi nos preços dos alimentos, que registraram um aumento de 1,06%, praticamente o dobro da média.
A batata foi um dos itens que mais subiu, com um aumento de 10% no preço. Essa elevação nos preços dos alimentos pode ser atribuída a problemas climáticos que afetaram as lavouras, como o excesso de chuvas em algumas regiões e o calor em outras, fenômenos associados ao El Niño.
Além disso, o preço da gasolina teve um aumento médio de 2,6%, impactando o indicador e o orçamento das famílias. Esse aumento está relacionado ao reajuste de 12,5% do ICMS, implementado no início de fevereiro em todo o país.
Apesar do aumento nos alimentos e na gasolina, o custo de vida não cresceu ainda mais devido à redução nos preços de itens como passagens de avião, conta de luz e creme dental, entre outros. No entanto, quase todos os outros grupos pesquisados registraram aumento nos preços, como habitação, vestuário, saúde, transporte, comunicação e despesas diversas.
O único setor que registrou queda nos preços foi o de educação.