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O Brasil está diante de uma nova crise de saúde pública: a dengue avança de forma alarmante, e os números não param de crescer. Especialistas alertam que o surto registrado no ano passado pode ser apenas o prenúncio de uma tragédia ainda maior em 2025.
Em 2024, o país registrou mais de 6,6 milhões de casos prováveis da doença e pelo menos 6.129 óbitos confirmados. Agora, apenas no primeiro mês de 2025, já são mais de 139 mil casos prováveis e 21 mortes confirmadas. Além disso, ao menos 160 óbitos estão sob investigação, podendo elevar ainda mais essa estatística assustadora.
O estado de São Paulo lidera o ranking de casos registrados, com mais de 82 mil infecções desde o início do ano. Minas Gerais aparece na sequência, com cerca de 13.700 ocorrências. Contudo, o pior cenário proporcional é o do Acre, que possui o maior coeficiente de incidência, com 307,2 casos para cada 100 mil habitantes.
A preocupação cresce à medida que os hospitais começam a sentir o impacto do aumento exponencial dos casos. Autoridades intensificam as campanhas de combate ao mosquito Aedes aegypti, mas especialistas temem que as medidas possam ser insuficientes diante da rápida proliferação do vetor.
Enquanto isso, a vacinação de crianças e jovens entre 10 e 14 anos segue disponível na rede pública, mas a cobertura ainda está longe do ideal. Se o ritmo atual continuar, o Brasil pode enfrentar uma das maiores emergências sanitárias de sua história. A população precisa redobrar os cuidados e eliminar focos do mosquito para evitar um colapso nos sistemas de saúde.