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Dez marcas de azeite extravirgem tiveram suas vendas suspensas nos supermercados devido a suspeitas de um esquema ilícito de importação e distribuição de produtos adulterados. A Operação Getsêmani, realizada no início de março nas cidades de Saquarema (RJ), São Paulo (SP), Recife (PE) e Natal (RN), identificou vestígios de adulteração nos azeites, levando à proibição de sua comercialização.
A investigação, que contou com a participação da Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Polícia Militar de São Paulo, resultou na suspensão das vendas das marcas Terra de Óbidos, Santa Morena, De Alcântara, Vicenzo, Az Azeite, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Don Alejandro, Mezzano e Uberaba.
Os fornecedores dessas marcas terão que recolher os produtos e comunicar o Ministério da Agricultura e Pecuária para que seja realizada uma ação fiscal adequada, garantindo que os azeites adulterados tenham uma destinação correta.
Para os consumidores que adquiriram esses produtos, a orientação é não consumir o azeite extravirgem e solicitar a substituição. Além disso, devem informar ao Ministério o estabelecimento onde adquiriram o produto por meio do canal Fala.BR, plataforma de ouvidoria do governo federal, acessível em gov.br/acessoainformacao.
A operação destaca a importância da fiscalização e controle de qualidade dos alimentos, visando garantir a segurança alimentar e proteger os consumidores contra produtos adulterados ou fraudulentos.