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Após garantir vaga no segundo turno das eleições para prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury (PL) refletiu sobre os desafios enfrentados e injustiças que, segundo ele, marcaram sua campanha. O candidato criticou punições da Justiça Eleitoral que resultaram na perda de tempo de campanha, como a utilização da palavra “calote” ao citar falhas na gestão municipal e questões envolvendo o aumento de usuários de drogas nas ruas.
Cury também mencionou uma montagem veiculada na TV, insinuando um contrato milionário com seu cunhado no Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento (Ipplan), o que, segundo ele, foi distorcido por adversários. Ele defendeu que o erro formal do contrato não envolveu má-fé e que as acusações prejudicaram sua família.
Com otimismo, Cury afirmou que o tempo de TV no segundo turno dará maior visibilidade às suas propostas. Ele está em busca de alianças, destacando o apoio potencial de Dr. Elton (Podemos) e Wagner Balieiro (PT), embora reconheça as dificuldades em conquistar votos de candidatos de esquerda, já que sua linha política é de direita.
Cury prometeu detalhar projetos que não foram plenamente discutidos no primeiro turno, como o aplicativo “Guardião”, voltado à segurança pública. O app permitirá que os celulares se conectem à central de monitoramento da prefeitura, atuando como câmeras de segurança em tempo real.
Na área da saúde, Cury pretende construir novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), além de implementar um programa abrangente de saúde mental, considerado o maior do Brasil. O foco será atender todas as idades, desde a detecção precoce de problemas até o cuidado com idosos com Alzheimer.
Em relação ao emprego, o candidato planeja a criação de um Distrito Industrial na região do Pinheirinho, aproveitando a infraestrutura da Linha Verde, com o objetivo de gerar novas oportunidades de trabalho.
“Minha candidatura é um porto seguro, porque não há surpresas”, finalizou Cury, confiante na reta final da campanha.