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As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul recentemente geraram apreensões significativas quanto ao impacto nas lavouras e o consequente abastecimento de alimentos em todo o país. Entre os produtos mais afetados está o arroz, um dos insumos mais consumidos no Brasil.
O Rio Grande do Sul é o principal produtor de arroz do país, responsável por 70% da produção nacional. Apesar das perdas registradas, especialistas apontam que não haverá desabastecimento do grão, já que cerca de 85% da safra gaúcha já havia sido colhida antes das enchentes.
Para assegurar o abastecimento e controlar os preços, o governo federal autorizou, através de uma medida provisória, a importação de arroz. Esta medida visa a importação inicial de 104 mil toneladas do produto, destinadas principalmente ao comércio de pequenos varejistas nas regiões metropolitanas de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará e Ceará.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o arroz importado será vendido ao consumidor por até R$ 4 o quilo. Para garantir o controle de preços e evitar a supervalorização, a Conab etiquetará os pacotes com o valor estipulado.
A decisão de importar arroz recebeu críticas de produtores nacionais, mas o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, explicou que a importação será de arroz pronto para consumo, já descascado, para não interferir na dinâmica entre produtores, cerealistas e atacadistas locais.