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Um levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revelou um dado alarmante: mais de 60% das cidades brasileiras enfrentam a falta de vacinas em seus estoques, afetando diretamente a imunização da população, especialmente das crianças. Segundo a pesquisa, 64,7% dos municípios relataram problemas no abastecimento de imunizantes essenciais, como a vacina contra a catapora e a Covid-19 infantil.
Em diversos municípios, a escassez persiste há mais de 30 dias, e em alguns casos, ultrapassa os 90 dias. A situação crítica é atribuída à falta de envio regular de vacinas e insumos pelo governo federal. Prefeitos de todo o país estão reivindicando uma resposta urgente do Ministério da Saúde, que tem sido cobrado pela CNM para regularizar a distribuição dos imunizantes.
Entre as vacinas mais urgentes, a Varicela, utilizada para prevenir a catapora em crianças de 4 anos, lidera a lista de demanda nos postos de saúde. A vacina contra a Covid-19 para crianças, que apresenta um atraso médio de 30 dias em 770 municípios, também está em falta em muitas regiões.
Outro imunizante cuja ausência preocupa é a vacina Meningocócica C, que protege contra a meningite e está em falta há cerca de 90 dias em 546 cidades. A lista de vacinas em falta se estende ainda à Tetraviral, Hepatite A e DTP, essenciais para prevenir doenças como sarampo, caxumba, rubéola, tétano e coqueluche.
Os estados com maior déficit de vacinas são Santa Catarina, Pernambuco e Paraná. A situação é vista com apreensão, pois a falta de imunização coloca em risco a saúde pública, especialmente de crianças, que dependem dessas vacinas para se protegerem de doenças graves.
Com a situação se agravando, os municípios esperam que medidas urgentes sejam tomadas para evitar o retrocesso nas campanhas de vacinação que há décadas contribuem para o controle de diversas doenças no Brasil.