Mais uma vez, a violência escancara sua face cruel e revolta a sociedade. Um motorista de aplicativo de 64 anos foi alvo de um ataque covarde em Taubaté na última segunda-feira (27). Agredido por três criminosos durante uma corrida, ele sofreu ameaças, choques elétricos e teve seu carro depredado. A audácia e brutalidade dos bandidos, que ainda seguem livres, indignam e reforçam a sensação de impunidade que assola o país.
O motorista, que lutava para ganhar seu sustento, aceitou uma corrida que saiu da rodoviária da cidade. Mal sabia ele que os três homens que embarcariam no carro estavam prontos para cometer um ato de pura crueldade. No destino, em uma rua do bairro Imaculada Conceição, o crime foi anunciado. Armados com uma faca e uma máquina de choque, os bandidos roubaram R$ 180 e o celular da vítima.
Mas a covardia não parou por aí. Irritados com o valor entregue, um dos criminosos aplicou choques no motorista, o puxou pelo colarinho e ainda vandalizou o veículo, arremessando pedras que danificaram o para-brisa e os vidros traseiros.
O caso, registrado na Polícia Civil de Caçapava, revolta não apenas pela violência, mas também pela impunidade. Os bandidos ainda não foram identificados e seguem soltos, prontos para fazer mais vítimas. A sociedade se pergunta: até quando trabalhadores honestos serão tratados como alvos por criminosos que nada temem?
A insegurança cresce a cada dia, enquanto as respostas do poder público são insuficientes. Policiais, sobrecarregados e mal remunerados, enfrentam dificuldades para combater uma criminalidade que se organiza e avança sem piedade. Enquanto isso, cidadãos de bem são reféns, sem garantias de que poderão voltar para casa em segurança após um dia de trabalho.
A sensação de impotência é revoltante. O governo e as autoridades precisam agir com firmeza e urgência para garantir que episódios como esse não se tornem rotina. Os trabalhadores, como esse motorista, merecem respeito e proteção, não agressões e traumas que marcarão suas vidas para sempre.
Casos como esse clamam por uma resposta severa. É inadmissível que bandidos continuem soltos, destruindo vidas e espalhando medo. A população exige justiça. Não é mais aceitável que o trabalhador pague o preço da omissão do Estado. A revolta é geral, e a sociedade não pode se calar diante de tanta violência e descaso.
