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O Banco Central divulgou mais um dado preocupante: a estimativa de inflação para este ano subiu para 5,12%, superando novamente o teto da meta estabelecida, de 4,5%.
Este é o décimo quinto aumento consecutivo nas projeções feitas pelas principais instituições financeiras, reforçando o cenário de pressão sobre o bolso dos brasileiros.
Na prática, isso significa que produtos e serviços básicos, como alimentos, transporte e contas domésticas, devem continuar subindo de preço. Por exemplo, uma família que gastava R$ 800,00 no supermercado poderá desembolsar R$ 841,00 pelo mesmo volume de compras.
Diante desse cenário, o Banco Central sinaliza a possibilidade de novos aumentos na taxa básica de juros, a Selic, que hoje está em 12,25%. A expectativa de mercado é que ela atinja 15% até o final do ano.
A alta dos juros tem um impacto direto na vida das pessoas e das empresas, encarecendo financiamentos, cartões de crédito e empréstimos. Isso pode inibir o consumo e desacelerar investimentos, com reflexos no crescimento econômico, que já é projetado para ser modesto, na casa de 2% em 2025.
O quadro se agrava em um momento em que o mercado ainda tenta se recuperar de desafios enfrentados nos últimos anos. Especialistas alertam que, se medidas eficazes não forem adotadas, a economia pode enfrentar um ciclo de estagnação prolongada.
Enquanto isso, o trabalhador precisa equilibrar seu orçamento com criatividade e cautela, buscando alternativas para driblar os efeitos de uma inflação persistente.