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Faltando poucos dias para o fim de 2024, o Banco Central revelou mais uma revisão pessimista: a inflação deve fechar o ano em 4,89%, ultrapassando novamente a meta estabelecida de 3%, com teto de 4,5%. Essa projeção, baseada na análise das principais instituições financeiras do país, reforça a percepção de que o governo federal não conseguiu implementar políticas eficazes para conter a alta dos preços.
O fracasso em atingir a meta de inflação tem repercussões diretas: a taxa básica de juros, a Selic, foi elevada para 12,25% na última semana. Para o cidadão comum, isso significa crédito mais caro, dificultando o acesso a financiamentos e desestimulando investimentos no setor produtivo. Para as empresas, os custos crescentes comprometem a competitividade e dificultam a expansão dos negócios.
Embora o Banco Central argumente que a alta da Selic pode ajudar a conter a inflação no longo prazo, o impacto imediato é desastroso. O consumo diminui, o que desacelera a economia e penaliza tanto trabalhadores quanto empreendedores.
Especialistas têm apontado que a falta de coordenação entre a política monetária do Banco Central e as ações do governo federal é um dos fatores que agravam a situação. Enquanto o BC endurece as condições para conter a inflação, a ausência de reformas estruturais e políticas econômicas mais assertivas mina a confiança do mercado e prolonga a crise.
Com o mercado já prevendo um novo estouro da meta em 2025, fica evidente que o governo precisará agir de forma mais decisiva para reverter esse quadro antes que o impacto seja ainda mais devastador.