Início do período chuvoso faz aumentar a preocupação no país em relação às doenças ligadas ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya.

E, por isso, o Ministério da Saúde reforça as orientações para combate ao mosquito em residências.

A principal preocupação é a dengue, porque os casos estão em alta.

Neste ano, até o fim de outubro, o país registrou mais de 1,6 milhão de casos prováveis de dengue.

Isso representa um aumento de quase 21,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

A maior parte dos casos foi identificada na região Sudeste, com a notificação de cerca de 893 mil casos, seguida pela Sul, com 383 mil, e Centro-Oeste, com 245 mil.

Nordeste e Norte registraram, respectivamente, 103 mil e 32 mil casos prováveis de dengue até outubro.

O mosquito Aedes aegypti se reproduz em local com água parada.

Segundo o Ministério da Saúde, os depósitos de armazenamento de água para consumo, como caixas d’água e tambores, são os principais criadouros do mosquito. Em seguida, estão os vasos, garrafas, calhas, lajes, e os depósitos naturais, como bromélias, e pneus.

Por isso, isso você deve ter atenção frequente a locais e estruturas onde pode haver focos.

Tampe os tonéis e caixas d’água, mantenha as calhas sempre limpas e lixeiras bem tampadas, deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo, não deixe acumular água em vasos de plantas com areia, pneus ou qualquer outro lugar onde os mosquitos possam se reproduzir.