O jornalista Geraldo Gonçalves Duque, de 61 anos, foi assassinado na noite de sábado (25), em frente à sua residência, no bairro Chácara Tropical, em Potim, no interior de São Paulo. Ele estava no carro, acompanhado da esposa, quando foi atingido por disparos ao tentar estacionar o veículo. A mulher escapou ilesa.

O crime abalou a comunidade local, onde Geraldinho, como era conhecido, era admirado por suas iniciativas solidárias. Ele organizava campanhas anuais para arrecadar brinquedos e cestas básicas destinados a famílias em situação de vulnerabilidade, especialmente durante o Natal.

Natural de Pindamonhangaba, Geraldo era formado em gestão pública e jornalismo, e atuava como editor do jornal “Ação Regional”, que cobria temas relacionados à saúde e política na região. Além disso, ele mantinha um canal informativo nas redes sociais. Também era membro ativo da Igreja Pentecostal Ministério Despertai, de Potim.

Mesmo sem histórico de envolvimento em atividades ilícitas, os familiares cobram respostas sobre o que poderia ter motivado o assassinato. Até o momento, o autor dos disparos não foi identificado, e a polícia segue investigando o caso com a ajuda de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas.

O velório foi realizado no domingo (26), em Pindamonhangaba, e o sepultamento ocorreu na manhã desta segunda-feira (27). Amigos, familiares e membros da comunidade lamentam a perda e pedem justiça para o crime que tirou a vida de um homem descrito como solidário e dedicado.