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Juros cobrados do consumidor caem, mas taxa do cartão de crédito segue acima de 430% ao ano

Juros cobrados do consumidor fecham o mês de setembro em queda.

Foi a quarta redução seguida, apurada pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, a Anefac.

O que tem relação direta com a diminuição da taxa básica de juros, a Selic.

Todas as modalidades de crédito analisadas tiveram redução.

Ainda assim, destaque negativo para o cartão de crédito, com juros de 14,91 por cento ao mês e mais de 430 por cento ao ano, taxas consideradas bastante altas.

Ou seja, quem fizer uma compra no cartão no valor de mil reais e não pagar a fatura em dia, depois de 12 meses estará com uma dívida perto de cinco mil e 300 reais.

São os juros mais altos entre todas as modalidades pesquisadas.

As demais opções avaliadas e que também tiveram queda nos juros em outubro foram: crediário, cheque especial, CDC para o financiamento de automóveis e empréstimos pessoas com bancos e financeiras.

A Anefac avalia que o crescimento econômico deve fazer a oferta de crédito crescer nos próximos anos, o que é algo positivo.

Porém, diz que as taxas cobradas no país são altas, o que exige que o consumidor faça um planejamento financeiro e evite fazer dívidas que ele não terá como pagar.

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