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Após a renúncia de 12 escrivães chefes em São José dos Campos e Caçapava, mais 18 policiais civis de São José questionaram a portaria nº 4 do Deinter-1, que regulamenta o trabalho da Central de Polícia Judiciária (CPJ). O grupo apresentou um requerimento à Delegacia Seccional de São José alegando que a portaria, publicada em 9 de setembro, traz “vícios de forma” e sobrecarrega os policiais.
A portaria determina que os funcionários da CPJ sejam lotados no 7º Distrito Policial (DP) de São José dos Campos, mas que continuem atuando em outras circunscrições da cidade e de municípios vizinhos, como Caçapava, Jambeiro e Monteiro Lobato. Segundo os policiais, essa medida viola a Lei Orgânica da Polícia Civil, que prevê que os agentes só podem ser lotados em unidades para as quais foram designados.
O grupo de policiais também destacou que o 7º DP não pode se tornar a nova sede da CPJ sem a aprovação do secretário de Segurança Pública, questionando a legalidade da portaria. A insatisfação teria se intensificado devido a decisões tomadas pelo diretor do Deinter-1, delegado Múcio Mattos Monteiro de Alvarenga, que assumiu o cargo em fevereiro.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que uma reunião será realizada para discutir os pleitos dos policiais e reiterou o compromisso da atual gestão em reconhecer e valorizar os servidores. A SSP também destacou a nomeação de novos policiais para reduzir o déficit de efetivo nas delegacias.
O delegado Múcio Mattos expressou surpresa com as renúncias e afirmou que a situação será apurada. A reunião para discutir o tema ocorreu na última sexta-feira (13) e durou mais de cinco horas.