Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou nesta quarta-feira que há 60% de chances de o fenômeno La Niña se manifestar nos últimos meses deste ano. O evento climático, que ocorre a cada três a cinco anos, é marcado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, o que pode resultar na redução das temperaturas em várias regiões do planeta.
No Brasil, o impacto do La Niña costuma variar: o Norte e o Nordeste tendem a receber mais chuvas, enquanto o Sul experimenta um clima mais seco. No restante do país, as precipitações se tornam irregulares, criando desafios para a previsão climática e a gestão dos recursos hídricos. Esse fenômeno é o oposto do El Niño, que afetou o Brasil recentemente, provocando temperaturas mais altas e períodos de seca no Norte e Nordeste, além de temporais intensos no Sul durante o primeiro semestre.
Embora a possível chegada do La Niña traga a expectativa de alívio para o calor nos próximos meses, especialistas alertam que essa mudança será temporária. Eles reforçam a necessidade urgente de ações globais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e combater as consequências das mudanças climáticas, que continuam a gerar eventos climáticos extremos ao redor do mundo.