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Um diagnóstico financeiro alarmante revelou que a Prefeitura de Taubaté está mergulhada em uma dívida colossal de R$ 1,1 bilhão, colocando em xeque a estabilidade financeira do município. O balanço, divulgado nesta sexta-feira (24) pelo prefeito Sérgio Victor (Novo), traz números que deixam claro: a cidade caminha sobre uma corda bamba, com risco iminente de colapso nos serviços essenciais.
Entre os dados mais preocupantes, destacam-se R$ 446 milhões em dívidas já vencidas e outros R$ 658 milhões em compromissos futuros, que estrangulam a capacidade de investimento da gestão. Para 2025, primeiro ano do novo mandato, cerca de 40% do orçamento revisado será consumido apenas para honrar dívidas e acordos.
Credores como a EcoTaubaté, responsável pela limpeza pública, e o Instituto de Previdência do Município de Taubaté estão entre os principais afetados, com valores de R$ 32 milhões e R$ 32,2 milhões, respectivamente. Além disso, o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) já teve R$ 172 milhões de suas parcelas atrasadas cobertas pela União, com um acréscimo de R$ 19 milhões em juros.
O prefeito destacou que o orçamento do município estava inflado artificialmente, incluindo receitas fictícias, como R$ 178 milhões projetados com a venda de terrenos que sequer foi iniciada. Enquanto isso, despesas essenciais, como merenda escolar e folha de pagamento, foram negligenciadas, somando mais de R$ 100 milhões não contabilizados.
Para enfrentar o caos, a gestão anunciou medidas drásticas: redução de 30% nos custos, cancelamento de concursos, renegociação de dívidas, e até mesmo um plano de demissão voluntária. No entanto, especialistas alertam que tais ações podem não ser suficientes para evitar o comprometimento de serviços básicos à população.
Com um cenário de endividamento crescente e incertezas quanto à capacidade de recuperação, surge a pergunta inevitável: Taubaté conseguirá escapar do abismo financeiro ou será forçada a pagar o preço com o sacrifício de sua população?