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Puxado pelos alimentos, que registraram uma forte alta, custo de vida do brasileiro volta a subir.

Na terceira medição de janeiro, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal, o IPC-S, da Fundação Getúlio Vargas, apurou um aumento médio nos preços, entre todos os setores pesquisados, de 0,59 por cento.

Foi a maior alta do ano.

O índice leva em conta os gastos da população com: alimentação, habitação, vestuário, saúde, educação, transporte, despesas diversas e comunicação. No caso específico dos alimentos, a alta foi de 1,69 por cento.

 

Só a batata ficou 27 por cento mais cara, com a demanda bem maior que a oferta no campo, assim como aconteceu com o tomate, que subiu 13 por cento.

 

Neste caso, o calor de algumas semanas atrás acelerou o amadurecimento nas roças e fez a oferta aumentar no fim do ano passado, quando os preços caíram. Por outro lado, agora falta mercadoria e os valores sobem.

 

Já o preço da banana-prata avançou 15 por cento já o destaque negativo, ainda, para o aumento dos gastos com educação, por conta do reajuste das mensalidades, em janeiro.

 

As mensalidades das faculdades subiram quase quatro por cento; e as do ensino fundamental seis e meio por cento.

 

O custo de vida só não cresceu mais porque gasolina e etanol, entre outros itens, ficaram mais baratos, já os grupo dos transportes, vestuário e comunicação foram os únicos que registraram queda de preços.

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