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O ano de 2023 foi registrado como o mais quente da história, segundo o Copernicus, o programa de observação climática da União Europeia. Um novo relatório do Centro Climático da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho agora destaca o impacto crescente das mudanças climáticas e do aquecimento global nas condições de vida das pessoas ao redor do mundo.
O estudo analisou dados de junho de 2023 a abril de 2024 e os comparou com a média de décadas anteriores. A pesquisa revelou que, neste período de 12 meses, o mundo experimentou, em média, 26 dias a mais de calor extremo devido às mudanças climáticas.
Cerca de 80% da população global foi afetada, com mais de 6 bilhões de pessoas vivendo pelo menos 31 dias de calor extremo. No total, foram registradas 76 ondas de calor extremas em 90 países, abrangendo todos os continentes, exceto a Antártida.
A América Latina foi uma das regiões mais afetadas. No Suriname, sem as mudanças climáticas, seriam 24 dias de calor extremo; com as alterações, foram 182. No Equador, o número passou de 10 para 180 dias; na Guiana, de 33 para 174; em El Salvador, de 15 para 163; e no Panamá, de 12 para 149 dias.
O Brasil também sofreu significativamente, com quase três meses adicionais de calor anormal. Foram 83 dias de calor extremo, atribuídos à crise climática.
Esses dados ressaltam a urgência de ações globais para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e proteger populações vulneráveis das condições climáticas extremas cada vez mais frequentes.