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A Prefeitura de Caçapava anunciou uma parceria com o McDonald’s para doar 200 lanches a alunos da rede municipal. No entanto, ao invés de garantir um benefício igualitário, a administração criou uma espécie de “competição” entre as crianças, estabelecendo critérios seletivos que beiram o absurdo.
Para receber o lanche, os alunos precisam estar entre os primeiros 200 inscritos, estar cadastrados no Cadastro Único e ainda produzir um desenho em folha A4 com o tema “Como você imagina Caçapava daqui a 30 anos”. Ou seja, um simples lanche virou prêmio para quem cumprir todas essas exigências dentro do prazo.
A medida levanta questionamentos: por que apenas 200 alunos foram contemplados, se a rede municipal tem um número muito maior de estudantes? Se a Prefeitura reconhece a importância de iniciativas como essa, por que não buscou, antes de anunciar a doação, garantir que todos tivessem acesso ao mesmo benefício?
A desigualdade na distribuição do lanche expõe um problema ainda maior: o descaso com os alunos da rede pública. O direito à alimentação é fundamental e deveria ser tratado com seriedade, e não como uma ação publicitária restrita a poucos.
Diante das críticas, a Prefeitura se limitou a afirmar que busca mais doações, mas sem qualquer garantia de ampliação do benefício. Enquanto isso, centenas de alunos continuarão de fora, observando, sem qualquer perspectiva, a “sorte” daqueles que conseguirem garantir seu lanche no tempo e condições estipulados.